Em épocas remotas, a Ribeira, tinha esta imagem como pano de fundo; pescadores que percorriam o areal de vara sobre o ombro, carregando quilos de sardinhas até à lota, onde eram vendidas, para a indústria conserveira ou ao mercado abastecedor local.
A dureza deste trabalho realçava nas mãos queimadas pelo frio e as caras crestadas pelo sol. Poderemos nós quantificar a distância percorrida nesse vai – vem?!
Terminada a tarefa, era repartida, pelos pescadores, uma porção desta preciosa espécie, os quais ostentavam nas brasas crepitantes à porta de suas casas e que orgulhosamente ofereciam à vizinhança e aos forasteiros que por ali passavam. Estas, porém morriam como prémio, pelo desgaste destes na sua caça.
Raízes M/Peniche
Sem dúvida alguma,este trabalho está bem escrito.
ResponderEliminarDá a conhecer a algumas pessoas, como era a ribeira antiga e como está, actualmente.