domingo, 1 de abril de 2012

RIO INFINITO

Rio Infinito

A Montanha sonhou com um Rio.
Que corria no Universo.
Este saciava a sede à clemência.
Lavava a alma à perversidade.
Elevava o espírito à indiferença!

A Montanha embevecida,
criou uma Gota de água.
Uma, outra e mais outra...
Aos poucos, era uma Nascente!
Desceu pela sua encosta.
Guiou-a em forte corrente.
Escorreu-a em cascata.
Formou um Lago transparente!

A perversidade escorraçou-o.
Maculou-o, na sua nobreza.
Previu a sua romagem.
Forçou a sua fraqueza.
Mas não aumentou a sua margem.

A Nascente voltou a jorrar.
Para o Lago, continuou a fluir.
Purificou o limo da represa.
Ansioso por se libertar.
Em Rio ousou distinguir-se.
Abriu leitos nas florestas.
Viajou nas areias desertas.
Tinha uma missão a cumprir.

Liberto de dor ou mágoa.
Nos Oceanos foi confluir.
E pelo Universo...
Dá de beber...
A sua água!

Raízes M/Peniche.

4 comentários:

  1. Belíssimo trabalho!
    Parabéns.

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  2. Já vi que tem um novo Blogue. Parabéns!
    Gostaria de entender porque nunca se identificou e agora o faz?
    Talvez não fosse oportuno, afinal os comentários e o conhecimento são importantes. Gostaria de saber porque motivo o Paulo e a senhora nunca comunicaram que havia outro blogue, afinal tanta gente pedia trabalhos seus.
    Estou desiludida com os dois e vou comentar também no Peniche Livre. Os leitores gostavam dos trabalhos e ninguém se importou com isso!

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  3. Este Deus(Montanha)que deu à terra este rio (Jesus)é das coisas mais belas que li. Grandes evangelizadoras estas Sublimes Raizes. O amor de Deus está tão bem demonstrado neste poema em boa hora quaresmal. DIVINO!!!
    Comento da mesma forma que o fiz no blogue do Paulo.

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