A camarinheira (Corema Album), verde e quase rasteira, tem por habitat a costa do Atlântico na Península Ibérica e Açores. Esta desenvolve-se em solos arenosos. Devido à sua escassez, (por acção do Homem) está em vias de extinção.
A estrada marginal sul, recorda-nos o Inverno nortenho, quando os primeiros farrapos de neve sobressaem por entre os arbustos. O olhar de quem por ali passa, fica ausente na paisagem, que nem dá pela presença das camarinheiras, que sempre verdinhas, convidam à colheita dos seus frutos rosa e pérola, e que nos transportam à nossa infância; aquando no Outono, rumávamos aos Remédios e palmo a palmo, os nossos olhos lambareiros, viam a avó transformar essas pequenas bagas de sabor acre e doce, (às quais juntava açúcar e limão) numa refrescante iguaria de geleia ou licor.
Raízes M/Peniche
Estou maravilhada com este valioso trabalho!Belo e real.Tudo é verdadeiro.Isto sim,é ter amor, pela terra e pela natureza. Parabens à autora deste blogue.
ResponderEliminarDeus enaltece os humildes.
Estas raízes são na verdade um sucesso. Parabéns pela abertura de um Blogue. Desejo-lhe o maior sucesso do mundo
ResponderEliminarEsta crónica recorda as minhas vivências de criança, que acabam por ser as de nós todos. Muito bonito!
ResponderEliminarJá tinha lido esta crónica num outro blogue de Peniche. É fantastico encontrar novamente Raízes. Obrigado pelo regresso ao mundo dos blogues. Muito grato.
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