sábado, 2 de julho de 2011

NAU DOS CORVOS




Nau dos  Corvos
És Nau em mar cavado,
Parada sem navegar
Mil ondas assaltam,
Teu casco,
Na ânsia de o naufragar.
 Berlenga teu sono encanta,
O animo que te sustenta.
Magia que mãe demanda,
À ondulação que em ti morre,
Desventrada de espuma branca
 Não tens remos, mastro ou velas.
Das vagas não vais fugir.
És Nau sem rumo marcado.
Por muito que ao mar lhe doa.
Não tens pressa de partir.
Tua força nasce na proa.


Raízes M / Peniche


1 comentário:

  1. Esta poesia, está genuína.Parabens à autora.
    Merece ser comentada.

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